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2.
Rev. bras. anestesiol ; 57(3): 261-270, maio-jun. 2007. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450508

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia unilateral pode apresentar vantagens principalmente em pacientes em regime ambulatorial. Baixa dose da solução anestésica, velocidade lenta da injeção espinal e a posição lateral facilitam a obtenção da distribuição unilateral na raquianestesia. Foram comparadas soluções isobárica, hiperbárica e hipobárica de bupivacaína com objetivos de se obter raquianestesia unilateral em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas ortopédicas em regime ambulatorial. MÉTODO: Cento e cinqüenta pacientes foram aleatoriamente separados em três grupos para receberem 5 mg de bupivacaína a 0,5 por cento isobárica (Grupo Iso), ou 5 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica (Grupo Hiper), ou 5 mg de bupivacaína a 0,15 por cento hipobárica (Grupo Hipo). As soluções foram administradas no interespaço L3-L4 com o paciente na posição lateral e permanecendo nesta posição por 20 minutos. A anestesia sensitiva foi avaliada pelo teste da picada da agulha. O bloqueio motor avaliado pela escala modificada de Bromage. Ambos os bloqueios foram comparados com o lado não operado e entre si. RESULTADOS: Existiu diferença significativa entre o lado operado e não-operado em todos os três grupos aos 20 minutos, mas maior freqüência de raquianestesia unilateral foi obtida com as soluções hiperbárica e hipobárica de bupivacaína. Bloqueio sensitivo e motor foram observados em 14 pacientes do Grupo Iso, 38 pacientes no Grupo Hiper e 40 pacientes no Grupo Hipo. Não ocorreram alterações hemodinâmicas em nenhum paciente. Não foram observados cefaléia pós-punção nem sintomas neurológicos temporários. CONCLUSÕES: A raquianestesia com soluções hipobárica e hiperbárica proporcionou maior freqüência de unilateralidade. Após 20 minutos a solução isobárica de bupivacaína mobilizou-se no líquido cefalorraquidano (LCR), resultando em apenas 28 por cento de raquianestesia unilateral.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Unilateral spinal anesthesia has its advantages, especially in patients undergoing outpatient basis surgeries. Low dose, slow speed of administration, and the lateral positioning make easier the unilateral distribution in spinal anesthesia. Isobaric, hyperbaric, and hypobaric solutions of bupivacaine were compared in the unilateral spinal anesthesia in patients undergoing outpatient basis orthopedic surgeries. METHODS: One hundred and fifty patients were randomly divided in three groups to receive 5 mg of 0.5 percent isobaric bupivacaine (Iso Group), 5 mg of 0.5 percent hyperbaric bupivacaine (Hyper Group), or 5 mg of 0.15 percent hypobaric bupivacaine (Hypo Group). The solutions were administered in the L3-L4 space with the patient in the lateral decubitus and remaining in this position for 20 minutes. Sensitive anesthesia was evaluated by the pin prick test. Motor blockade was determined by the modified Bromage scale. Both blockades were compared with the opposite side and among themselves. RESULTS: There was a significant difference between the side of the surgery and the opposite side in all three groups at 20 minutes, but the frequency of unilateral spinal anesthesia was greater with the hyperbaric and hypobaric solutions. Sensitive and motor blockades were observed in 14 patients in the Iso Group, 38 patients in the Hyper Group, and 40 patients in the Hypo Group. Patients did not develop any hemodynamic changes. Postpuncture headache and transitory neurological symptoms were not observed. CONCLUSIONS: Spinal anesthesia with hypobaric and hyperbaric solutions present a higher frequency of unilateral anesthesia. After 20 minutes, isobaric bupivacaine mobilized into cerebrospinal fluid (CSF) resulted in unilateral spinal anesthesia in only 28 percent of the patients.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La anestesia raquidea unilateral puede presentar ventajas principalmente en pacientes en régimen ambulatorial. Baja dosis de la solución anestésica, velocidad lenta de la inyección espinal y la posición lateral facilitan la obtención de la distribución unilateral en la anestesia raquidea. Se compararon las soluciones isobara, hiperbara e hipobara de bupivacaína para obtener la anestesia raquidea unilateral en pacientes sometidos a intervenciones quirúrgicas ortopédicas en régimen ambulatorial. MÉTODO: Ciento cincuenta pacientes fueron aleatoriamente separados en tres grupos para recibir 5 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento isobara (Grupo Iso) o 5 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento hiperbara (Grupo Hiper) o 5 mg de bupivacaína a 0,15 por ciento hipobara (Grupo Hipo). Las soluciones se administraron en el interespacio L3-L4 con el paciente en la posición lateral y permaneciendo en esa posición por 20 minutos. La anestesia sensitiva se evaluó por el test de la picada de la aguja. El bloqueo motor evaluado por la escala modificada de Bromage. Los dos bloqueos se compararon con el lado no operado y también entre sí. RESULTADOS: Se notó una diferencia significativa entre el lado operado y no operado en todos los tres grupos a los 20 minutos, pero se obtuvo una mayor frecuencia de anestesia raquidea unilateral con las soluciones hiperbara e hipobara de bupivacaína. Se observó bloqueo sensitivo y motor en 14 pacientes del Grupo Iso, 38 pacientes en el Grupo Hiper y 40 pacientes en el Grupo Hipo. No ocurrieron alteraciones hemodinámicas en ningún paciente. No se observó cefalea postpunción ni síntomas neurológicos transitorios. CONCLUSIONES: La anestesia raquidea con soluciones hipobara e hiperbara proporcionaron una mayor frecuencia de unilateralidad. Tras 20 minutos la solución isobara de bupivacaína se movió en el LCR resultando en apenas 28 por ciento de anestesia raquidea unilateral.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Bupivacaine/administration & dosage , Orthopedics , Anesthesia, Spinal/methods
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 619-629, nov.-dez. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447136

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo avaliou a eficácia da injeção única de bupivacaína a 0,25 por cento no compartimento do psoas ou perivascular inguinal por meio do estimulador de nervos periféricos para analgesia pós-operatória em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas ortopédicas. MÉTODO: Cem pacientes receberam bloqueio do plexo lombar através do compartimento do psoas e foram comparados com 100 pacientes que receberam bloqueio do plexo lombar via perivascular inguinal, identificados pelo estimulador de nervos periféricos com a injeção de 40 mL bupivacaína a 0,25 por cento sem epinefrina. A analgesia nos nervos ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, femoral e obturatório foi avaliada 4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas após o final da intervenção cirúrgica. A intensidade da dor foi também avaliada no mesmo período. A quantidade de opióides administrada no pós-operatório foi anotada. Em cinco pacientes de cada grupo, estudo radiográfico com contraste não-iônico foi realizado para avaliar a dispersão da solução anestésica. RESULTADOS: Os nervos ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, femoral e obturatório foram bloqueados em 92 por cento dos pacientes no compartimento do psoas versus 62 por cento no bloqueio perivascular inguinal. O bloqueio do plexo lombar reduziu a necessidade de opióides e 42 por cento dos pacientes submetidos ao bloqueio do compartimento do psoas e 36 por cento dos pacientes no bloqueio inguinal não necessitaram de analgésico adicional no pós-operatório. A duração da analgesia foi em torno de 21 horas com bloqueio do compartimento do psoas e 15 horas com bloqueio perivascular inguinal. CONCLUSÕES: O bloqueio do compartimento do psoas e perivascular inguinal é uma excelente técnica para analgesia pós-operatória em intervenções cirúrgicas ortopédicas reduzindo a necessidade de opióides. Este estudo mostrou que a injeção no compartimento do psoas foi mais fácil e mais efetiva no bloqueio...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study evaluated the efficacy of a single injection of 0.25 percent bupivacaine in the psoas compartment or inguinal paravascular for postoperative analgesia in patients undergoing orthopedic surgeries using a peripheral nerve stimulator. METHODS: One hundred patients who had a lumbar plexus block through the psoas compartment were compared to 100 patients who had an inguinal paravascular block, using a peripheral nerve stimulator, with 40 mL of 0.25 percent bupivacaine. The analgesia of the ilioinguinal, genitofemoral, lateral femoral cutaneous, femoral, and obturator nerves was assessed 4, 8, 12, 16, 20, and 24 hours after the end of the surgical procedure. Pain severity was also evaluated in the same period. The amount of opioids administered in the postoperative period was recorded. A radiological study with non-ionic contrast was done in five patients in each group to evaluate the dispersion of the anesthetic. RESULTS: The ilioinguinal, genitofemoral, lateral femoral cutaneous, femoral, and obturator nerves were blocked in 92 percent of the patients with psoas compartment block versus 62 percent in those with inguinal paravascular block. Lumbar plexus block reduced the need for opioids, and 42 percent of the patients who underwent psoas compartment block and 36 percent of the patients who underwent inguinal paravascular block did not need additional analgesics in the postoperative period. Analgesia lasted for approximately 21 hours in the psoas compartment block and 15 hours in the inguinal paravascular block. CONCLUSIONS: Psoas compartment block and inguinal paravascular block are excellent techniques for postoperative analgesia in orthopedic surgeries, decreasing the need for opioids. This study showed that the injection in the psoas compartment was easier and more effective in blocking the five nerves of the lumbar plexus.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Este estudio evaluó la eficacia de la inyección única de bupivacaína a 0,25 por ciento en el compartimiento del psoas o perivascular inguinal a través del estimulador de nervios periféricos para analgesia postoperatoria en pacientes sometidos a intervenciones quirúrgicas ortopédicas. MÉTODO: Cien pacientes recibieron bloqueo del plexo lumbar a través del compartimiento del psoas y fueron comparados con 100 pacientes que recibieron bloqueo del plexo lumbar vía perivascular inguinal, identificados por el estimulador de nervios periféricos con la inyección de 40 mL bupivacaína a 0,25 por ciento sin epinefrina. La analgesia en los nervios ilioinguinal, genitofemoral, cutáneo femoral lateral, femoral y obturatorio fue evaluada a las 4, 8, 12, 16, 20 y 24 horas después del final de la intervención quirúrgica. La intensidad del dolor también fue medida en el mismo período. La cantidad de opioides administrada en el postoperatorio fue anotada. En cinco pacientes de cada grupo, un estudio radiográfico con contraste no iónico se realizó para medir la dispersión de la solución anestésica. RESULTADOS: Los nervios ilioinguinal, genitofemoral, cutáneo femoral lateral, femoral y obturatorio fueron bloqueados en 92 por ciento de los pacientes en el compartimiento del psoas versus 62 por ciento en el bloqueo perivascular inguinal. El bloqueo del plexo lumbar redujo la necesidad de opioides y 42 por ciento de los pacientes sometidos al bloqueo del compartimiento del psoas y 36 por ciento de los pacientes en el bloqueo inguinal no necesitaron analgésico adicional en el postoperatorio. La duración de la analgesia fue de aproximadamente 21 horas con el bloqueo del compartimiento del psoas y 15 horas en el bloqueo perivascular inguinal. CONCLUSIONES: El bloqueo del compartimiento del psoas y perivascular inguinal es una excelente técnica para la analgesia postoperatoria en intervenciones quirúrgicas ortopédicas reduciendo la necesidad...


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Conduction , Bupivacaine/administration & dosage , Pain/therapy , Orthopedics , Pain Measurement , Postoperative Care
4.
Rev. bras. anestesiol ; 55(6): 614-621, nov.-dez. 2005. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-426164

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hemorroidectomia pode ser realizada sob várias técnicas anestésicas e em regime ambulatorial. A dor pós-operatória é intensa e pode atrasar o retorno para a residência. O objetivo deste estudo foi avaliar as vantagens e a realização do bloqueio bilateral dos nervos pudendos para analgesia pós-operatória em hemorroidectomias. MÉTODO: O bloqueio bilateral dos nervos pudendos com bupivacaína S75:R25 a 0,25 por cento foi realizado com estimulador de nervos em 35 pacientes submetidos à hemorroidectomia sob raquianestesia. Foram avaliadas intensidade da dor, duração da analgesia, analgesia de demanda e eventuais complicações relacionadas à técnica. Os dados foram avaliados às 6, 12, 18, 24 e 30 horas após o término da intervenção cirúrgica. RESULTADOS: Em todos os pacientes, foi obtido sucesso com a estimulação de ambos os nervos pudendos. Em nenhum momento da avaliação ocorreu dor intensa. Até 12 horas após o bloqueio, todos os pacientes apresentaram anestesia na região perineal; com 18 horas, 17 pacientes e 24 horas; 10 pacientes A analgesia pós-operatória foi ótima em 18 pacientes; satisfatória, em cinco pacientes; e insatisfatória, em sete pacientes. A duração média da analgesia foi de 23,77 horas. Não ocorreram alterações da pressão arterial, da freqüência cardíaca, nem foram observadas náuseas ou vômitos. Todos os pacientes tiveram micção espontânea. Nenhuma complicação local ou sistêmica foi relacionada ao anestésico local. Vinte e sete pacientes classificaram de excelente a técnica de analgesia e apenas três pacientes do sexo masculino ficaram satisfeitos o que foi justificado pela anestesia no pênis. CONCLUSÕES: O bloqueio bilateral dos nervos pudendos, orientado por estimulador de nervos, proporciona a analgesia de excelente qualidade, com baixa necessidade de opióides, sem complicações local ou sistêmica e sem retenção urinária. Estudos controlados permitirão demonstrar se esta técnica deve ser a primeira opção para analgesia em hemorroidectomias. A permanência de anestesia perineal por 20,21 horas deverá induzir novos trabalhos com o bloqueio dos nervos pudendos orientado por estimulador para o ato cirúrgico.


Subject(s)
Humans , Postoperative Care/methods , Bupivacaine/pharmacology , Pudendal Nerve , Hemorrhoidectomy/instrumentation , Anesthesia, Spinal/instrumentation , Nerve Block
5.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 538-545, set.-out. 2005. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422173

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os riscos de transfusão homóloga de sangue são bem conhecidos e alguns pacientes recusam esta transfusão por motivos religiosos. O objetivo foi relatar um caso de proctocolectomia total em Testemunha de Jeová onde o nível de hemoglobina foi de 4 g/dL. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 17 anos, história de polipose intestinal familiar. Iniciada aos oito anos, caracterizada por sangramento. Aos 13 anos colectomia total. Aos 17 anos proctocolectomia total. Preparado com eritropoietina, ácido fólico, infusão de ferro e vitamina B12. Hemograma revelou: hemácias 4.200.000/mm³, hemoglobina 10,5 g/dL e hematócrito de 37 por cento. Plaquetas 273.000/mm³, tempo de protrombina normal. Monitorização com PANI, oximetria de pulso, capnografia e ECG continuamente. Anestesia com propofol, sufentanil, pancurônio e enflurano em circuito fechado. Infusão de 7.000 mL de solução de Ringer com lactato e 150 mL de albumina humana a 20 por cento. Diurese de 2.900 mL. Duração de 10 horas e 30 minutos. Na UTI Ht de 20 por cento, hemácias 2.300.000/mm³, Hb de 4,2 g/dL e mantido com propofol e atracúrio. Exame no dia seguinte revelou: Ht de 18 por cento, hemácias de 2.050.000/mm³, Hb de 4 g/dL. Extubado 18 horas após o término da cirurgia. Segundo dia encaminhado para o quarto. Quarto dia iniciada alimentação por via oral. Alta hospitalar no décimo dia de PO. No 30° PO Ht de 35 por cento, hemácias de 4.000.000/mm³ e Hb de 9,5 g/dL. Seis meses após, fechamento da ileostomia. Submetido a 12 cirurgias sem transfusão sangüínea. CONCLUSÕES: Um planejamento de toda a equipe (clínico, cirurgião, anestesiologista e médicos de terapia intensiva) permite realizar procedimentos cirúrgicos associados com importantes perdas sangüíneas, sem administração de sangue.


Subject(s)
Male , Adolescent , Humans , Anemia/complications , Anemia/therapy , Critical Care/ethics , Proctocolectomy, Restorative , Treatment Refusal/ethics , Jehovah's Witnesses/psychology , Blood Transfusion/ethics
6.
Rev. bras. anestesiol ; 55(4): 421-428, jul.-ago. 2005. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-416903

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem várias maneiras de abordar o plexo braquial dependendo da experiência do anestesiologista e da região a ser operada. O bloqueio do plexo braquial pela via posterior pode representar uma alternativa para cirurgias de ombro, clavícula e úmero proximal. O objetivo deste estudo foi mostrar os resultados observados em pacientes submetidos a bloqueio do plexo braquial pela via posterior com uso de neuroestimulador e ropivacaína a 0,5 por cento. MÉTODO: Vinte e dois pacientes com idade entre 17 e 76 anos, estado físico ASA I e II, submetidos a cirurgias ortopédicas envolvendo o ombro, clavícula e úmero proximal foram anestesiados com bloqueio de plexo braquial pela via posterior utilizando neuroestimulador a partir de 1 mA. Obtida a contração desejada, a corrente foi diminuída para 0,5 mA e, permanecendo a resposta contrátil, foram injetados 40 mL de ropivacaína a 0,5 por cento. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência, analgesia, duração da cirurgia, duração da analgesia e do bloqueio motor, complicações e efeitos colaterais. RESULTADOS: O bloqueio foi efetivo em 20 dos 22 pacientes; a latência média foi de 15,52 min; a duração média da cirurgia foi de 1,61 hora. A média de duração da analgesia foi de 15,85 horas e do bloqueio motor 11,16 horas. Não foram observados sinais e sintomas clínicos de toxicidade do anestésico local e nenhum paciente apresentou efeitos adversos do bloqueio. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo o bloqueio de plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador e ropivacaína a 0,5 por cento demonstrou ser uma técnica efetiva, confortável para o paciente e de fácil realização.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Orthopedics , Brachial Plexus
7.
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 40-49, jan.-fev. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-393570

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A técnica transarterial com grandes doses de anestésico local resulta em alta efetividade para o bloqueio axilar do plexo braquial. A técnica utilizando múltiplos estímulos exige mais tempo e maior experiência. Este estudo prospectivo compara a latência e o índice de sucesso do bloqueio do plexo braquial usando duas técnicas de localização: transarterial ou múltipla estimulação dos nervos. MÉTODO: A lidocaína com epinefrina, 800 mg, foi usada inicialmente para o bloqueio axilar. No grupo transarterial, 30 mL de lidocaína a 1,6 por cento com epinefrina foram injetados profundamente e 20 mL superficialmente à artéria axilar. No grupo de múltipla estimulação, três nervos foram localizados eletricamente e bloqueados com volumes 20 mL, 20 mL e 10 mL da solução. O bloqueio foi considerado efetivo quando a analgesia estava presente em todos os nervos na área distal ao cotovelo. RESULTADOS: O tempo de latência (8,8 ± 2,3 min versus 10,2 ± 2,4 min; p-valor = 0,010) foi significativamente menor no grupo transarterial. Bloqueios sensitivos completos nos quatro nervos (mediano, ulnar, radial e musculocutâneo) foram obtidos em 92,5 por cento versus 83,3 por cento no grupo de múltipla estimulação e acesso transarterial, respectivamente sem diferença significativa (p-valor = 0,68). O nervo musculocutâneo foi significativamente mais fácil de bloquear com o estimulador de nervo periférico (p = 0,034). CONCLUSÕES: A técnica de múltipla estimulação para o bloqueio axilar usando estimulador de nervos (3 injeções) e a técnica transarterial (2 injeções) produzem resultados semelhantes na qualidade do bloqueio. O nervo musculocutâneo é mais facilmente bloqueado com o uso do estimulador de nervo periférico. A técnica de múltipla estimulação necessitou menor suplementação do bloqueio e aumentou o tempo para o início da cirurgia.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Axillary Artery , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Drug Therapy, Combination , Epinephrine/administration & dosage , Lidocaine/administration & dosage , Brachial Plexus , Forearm/surgery , Hand/surgery
8.
Rev. bras. anestesiol ; 54(5): 700-706, set.-out. 2004. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-389493

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia unilateral pode apresentar vantagens, principalmente em pacientes ambulatoriais. Baixas doses da solução anestésica, agulhas ponta de lápis ou ponta cortante, lenta velocidade de injeção e a posição lateral têm sido relatados como facilitadores da produção de raquianestesia unilateral. O presente estudo longitudinal investiga o grau de raquianestesia unilateral utilizando 5 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica injetada através de agulha 27G tipo Quincke no paciente em decúbito lateral, com membro a ser operado voltado para baixo. MÉTODO: Raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento foi realizada através da agulha 27G Quincke em 30 pacientes estado físico ASA I e II, submetidos à cirurgias ortopédicas. A punção subaracnóidea foi realizada com o paciente previamente colocado com o lado a ser operado voltado para baixo e foram injetados 5 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica na velocidade de 1 ml.15s-1. Bloqueios sensitivo e motor (picada de agulha e escala de 0 a 3) foram comparados entre os lados a ser operado e o contralateral. RESULTADOS: Os bloqueios motor e sensitivo entre o lado operado e o contralateral foram significativamente diferentes em todos os momentos. Raquianestesia unilateral foi obtida em 85,7 por cento dos pacientes. Estabilidade hemodinâmica foi observada em todos os pacientes. Nenhum paciente desenvolveu cefaléia pós-raquianestesia. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo a bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (5 mg) proporcionou um predominante bloqueio unilateral. Vinte minutos foram suficientes para a instalação do bloqueio. As principais vantagens da raquianestesia unilateral são a estabilidade hemodinâmica, a satisfação do paciente e recuperação mais rápida da anestesia.


Subject(s)
Humans , Bupivacaine/administration & dosage , Orthopedic Procedures/instrumentation , Anesthesia, Spinal/methods , Prospective Studies , Longitudinal Studies
9.
Rev. bras. anestesiol ; 54(3): 423-430, maio-jun. 2004. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-361730

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia unilateral pode apresentar diversas vantagens, principalmente no paciente ambulatorial. Baixas doses de anestésicos locais, lenta velocidade de injeção subaracnóidea e posição de decúbito lateral são relacionados com a facilidade de produzir distribuição unilateral na raquianestesia. Neste estudo, foi verificada a possibilidade de se obter raquianestesia unilateral com bupivacaína a 0,5 por cento isobárica. MÉTODO: A raquianestesia com 1 ml de bupivacaína isobárica a 0,5 por cento (5 mg) foi realizada através de agulha 27G Quincke em 25 pacientes, estado físico ASA I e II submetidos à cirurgias ortopédicas. A punção subaracnóidea foi realizada por via lateral com o paciente em decúbito lateral, com o membro a ser operado voltado para cima, e 1 ml de bupivacaína isobárica foi injetado na velocidade de 1 ml.30s-1. Bloqueios sensitivo e motor (picada de agulha e escala de 0 a 3) foram comparados entre os lados a ser operado e o contralateral. RESULTADOS: Os bloqueios motor e sensitivo entre o lado operado e o contralateral foram significativamente diferentes em todos os tempos avaliados. No membro operado todos os pacientes apresentaram anestesia cirúrgica. No membro contralateral, aos 20 minutos, 9 pacientes apresentaram bloqueio sensitivo; aos 40 minutos 18 pacientes e aos 60 minutos 17 pacientes. Portanto, o bloqueio sensitivo unilateral ocorreu em 7 pacientes (28 por cento) e em ambos os membros em 18 pacientes (72 por cento). Raquianestesia unilateral foi obtida em 28 por cento dos pacientes. Estabilidade hemodinâmica foi observada em todos os pacientes. Nenhum paciente desenvolveu cefaléia pós-punção dura-máter. CONCLUSÕES: A bupivacaína isobárica (5 mg) proporciona predominante bloqueio unilateral após 20 minutos na posição lateral. A solução isobárica de bupivacaína se mobiliza dentro do LCR após 20 minutos, resultando num bloqueio unilateral em apenas 28 por cento dos pacientes. A principal vantagem da raquianestesia unilateral é a estabilidade hemodinâmica e sua rápida regressão, podendo ser uma nova opção para cirurgia ambulatorial.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Dose-Response Relationship, Drug , Anesthesia, Spinal/methods
10.
Rev. bras. anestesiol ; 54(1): 43-52, jan.-fev. 2004. graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-355933

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Desde 1903 a monitorização da pressão arterial tem sido realizada por método não invasivo, com esfigmomanômetro ou aparelhos automáticos não invasivos. Um dos problemas da medida da pressão arterial não invasiva é considerar a variação da pressão arterial com o método utilizado. O método oscilométrico de medida da pressão arterial avalia a pressão arterial durante a deflação do manguito. Dificuldades da medida da pressão arterial pelo método oscilométrico podem acontecer por: tamanho inadequado do manguito, incorreta aplicação do manguito, faltas não detectadas pelo manguito e conectores, movimento do braço, estado de choque e compressão vascular proximal ao manguito. Este estudo avaliou a confiabilidade dos aparelhos nas medidas da pressão arterial pelo método não invasivo em cinco medidas com três aparelhos diferentes. MÉTODO: Foi avaliada a pressão arterial em 60 voluntárias com idades entre 20 e 40 anos no período das 7 às 11 horas da manhã, na posição sentada de um dia normal de trabalho. A medida da pressão arterial constou de cinco aferições com intervalo de 2 minutos. Foram estudados três aparelhos automáticos de medida da pressão arterial. Nenhuma paciente era obesa, hipertensa ou sofria de doença cardíaca ou disritmias cardíacas. A medida indireta da pressão arterial era feita de acordo com as instruções dos fabricantes. RESULTADOS: Não há diferença entre os três grupos estudados em relação aos parâmetros demográficos. A variação média intrapessoal na PAS, de uma medida para outra, foi de até 6,7 mmHg, na PAM de até 4,9 mmHg e na PAD de até 3,3 mmHg, todas com intervalo de confiança de 95 por cento. A diferença máxima entre as medidas na mesma voluntária foi de 49 mmHg na PAS, 46 mmHg na PAM e 28 mmHg na PAD. CONCLUSÕES: Este trabalho mostrou que há variação significativa entre as medidas das PAS, PAM e PAD e que a PAD é o parâmetro mais fidedigno para verificar alterações da pressão arterial em voluntárias.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Since 1903, blood pressure has been noninvasively monitored (NIBP), either with manual sphygmomanometer or automated noninvasive devices. One NIBP measurement problem is the considerable variance in blood pressure data, both within and between available techniques. The oscillometric method for NIBP monitoring evaluates blood pressure during cuff deflation. Difficulties in blood pressure measurement by oscillometry may arise from: inadequate cuff size, inadequate cuff application, undetected fails in cuff, hoses, or connectors, arm movement, shock and vascular compression proximal to the cuff. This study aimed at evaluating the reliability of three noninvasive blood pressure monitoring devices during five measurements. METHODS: Blood pressure of 60 healthy female volunteers aged 20 to 40 years was evaluated from 7 am to 11 am, in the sitting position during a normal workday. Five measures were taken with each device at 2-minute intervals. Three automatic blood pressure monitors were studied. No patient was obese, hypertensive or suffering from cardiac disease and cardiac arrhythmia. Indirect measurements were made according to manufacturers' instructions. RESULTS: There were no differences in demographics among the three studied groups. Mean intrapersonal variation from one measurement to the other was up to 6.7 mmHg for systolic blood pressure (SBP), 4.9 mmHg for mean blood pressure (MBP) and 3.3 mmHg for diastolic blood pressure (DBP) with 95% confidence interval. The highest difference between measures in the same volunteer was 49 mmHg for SBP, 46 mmHg for MBP and 28 mmHg for DBP. CONCLUSIONS: This study has shown significant variations in SBP, MBP and DBP and that SBP is the most reliable parameter to check blood pressure changes in volunteers.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Desde 1903 la monitorización de la presión arterial ha sido realizada por método no invasor, con esfigmomanómetro o aparatos automáticos no invasores. Uno de los problemas de la medida de la presión arterial no invasora es considerar la variación de la presión arterial con el método utilizado. El método oscilométrico de medida de la presión arterial evalúa la presión arterial durante la deflación del manguito. Dificultades de la medida de la presión arterial por el método oscilométrico pueden acontecer por: tamaño inadecuado del manguito, incorrecta aplicación del manguito, faltas no detectadas por el manguito y conectores, movimiento del brazo, estado de choque y compresión vascular proximal al manguito. Este estudio evaluó la confianza de los aparatos en las medidas de la presión arterial por el método no invasor en cinco medidas con tres aparatos diferentes. MÉTODO: Fue evaluada la presión arterial en 60 voluntarias con edades entre 20 y 40 años en el período de las 7 a las 11 horas de la mañana, en la posición sentada de un día normal de trabajo. La medida de la presión arterial constató de cinco afericiones con intervalo de 2 minutos. Fueron estudiados tres aparatos automáticos de medida de la presión arterial. Ninguna paciente era obesa, hipertensa o sofría de enfermedad cardíaca o disritmias cardíacas. La medida indirecta de la presión arterial era hecha de acuerdo con las instrucciones de los fabricantes. RESULTADOS: No hay diferencia entre los tres grupos estudiados en relación a los parámetros demográficos. La variación media intrapersonal en la PAS, de una medida para otra, fue de hasta 6,7 mmHg, en la PAM de hasta 4,9 mmHg y en la PAD de hasta 3,3 mmHg, todas con intervalo de confianza 95%. La diferencia máxima entre las medidas en la misma voluntaria fue de 49 mmHg en la PAS, 46 mmHg en la PAM y 28 mmHg en la PAD. CONCLUSIONES: Este trabajo mostró que hay variación significativa entre as medidas de las PAS, PAM y PAD y...


Subject(s)
Arterial Pressure , Equipment and Supplies/standards , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/standards , Oscillometry
11.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 579-585, set.-out. 2003. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-350900

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Para evitar alterações hemodinâmicas, obter recuperação mais rápida e limitar a dispersão cefálica da raquianestesia apenas no membro operado foi realizado este estudo com bupivacaína a 0,15 por cento, com objetivo de se obter raquianestesia unilateral. MÉTODO: Raquianestesia com 3,3 ml de bupivacaína hipobárica a 0,15 por cento (5 mg) foi realizada através de agulha 27G Quincke em 20 pacientes estado físico ASA I e II submetidos a cirurgias ortopédicas. A punção subaracnóidea foi realizada por via lateral com o paciente em decúbito lateral, com o membro a ser operado voltado para cima, e 3,3 ml de bupivacaína hipobárica foram injetados na velocidade de 1 ml a cada 15 segundos. Bloqueios sensitivo e motor (picada de agulha e escala de 0 a 3) foram comparados entre os lados a ser operado e o contralateral. RESULTADOS: Os bloqueios motor e sensitivo entre o lado operado e o contralateral foram significativamente diferentes em todos os tempos avaliados. Raquianestesia unilateral foi obtida em 75 por cento dos pacientes. Estabilidade hemodinâmica foi observada em todos os pacientes. Nenhum paciente desenvolveu cefaléia pós-raquianestesia. CONCLUSÕES: A bupivacaína hipobárica a 0,15 por cento na dose de 5 mg proporciona um predominante bloqueio unilateral. Vinte minutos são suficientes para a sua instalação. A principal vantagem da raquianestesia unilateral é a estabilidade hemodinâmica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The possibility to achieve unilateral spinal anesthesia with 0.15% bupivacaine was studied with the purpose of minimizing hemodynamic changes, limiting the cephalad dispersion of the anesthetic and promoting a faster recovery. METHODS: Twenty ASA I - II patients undergoing orthopedic surgeries were given spinal 0.15% hypobaric bupivacaine through a 27G Quincke needle. Dural puncture was performed with patients in the lateral position, with the limb to be operated upwards, and 3.3 ml (5 mg) hypobaric bupivacaine were injected at the rate of 1 ml.15 s-1. Sensory and motor block (pinprick and 0 to 3 scale) were compared between operated and contralateral sides. RESULTS: Motor and sensory block in operated and contralateral sides were significantly different in all evaluated times. Unilateral spinal anesthesia was achieved in 75% of patients. All patients remained hemodynamically stable, and no one developed post-dural puncture headache. CONCLUSIONS: Hypobaric bupivacaine (5 mg) is able to provide a predominant unilateral block with the patient being kept twenty minutes in the lateral position. Major unilateral spinal anesthesia advantage is hemodynamic stability.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Para evitar alteraciones hemodinámicas, obtener recuperación más rápida y limitar la dispersión cefálica de la raquianestesia apenas en el miembro operado fue realizado este estudio con bupivacaína a 0,15%, con objetivo de obtenerse raquianestesia unilateral. MÉTODO: Raquianestesia con 3,3 ml de bupivacaína hipobárica a 0,15% (5 mg) fue realizada a través de aguja 27G Quincke en 20 pacientes estado físico ASA I y II sometidos a cirugías ortopédicas. La punción subaracnóidea fue realizada por via lateral con el paciente en decúbito lateral, con el miembro a ser operado vuelto para arriba, y 3,3 ml de bupivacaína hipobárica fueron inyectados en la velocidad de 1 ml a cada 15 segundos. Bloqueo sensitivo y motor (picada de aguja y escala de 0 a 3) fueron comparados entre los lados que serian operados y el contralateral. RESULTADOS: Los bloqueos motor y sensitivo entre el lado operado y el contralateral fueron significativamente diferentes en todos los tiempos evaluados. Raquianestesia unilateral fue obtenida en 75% de los pacientes. Estabilidad hemodinámica fue observada en todos los pacientes. Ningún paciente desarrolló cefalea pos-raquianestesia. CONCLUSIONES: La bupivacaína hipobárica a 0,15% en dosis de 5 mg proporciona un predominante bloqueo unilateral. Veinte minutos son suficientes para su instalación. La principal ventaja de la raquianestesia unilateral es la estabilidad hemodinámica.


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Conduction , Bupivacaine/administration & dosage , Anesthesia, Spinal/methods , Orthopedics
12.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 542-548, set.-out. 2002. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330682

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - Um bloqueio simpático restrito durante raquianestesia pode minimizar as alterações hemodinâmicas. Teoricamente, o uso de soluções não isobáricas de anestésicos locais pode produzir anestesia unilateral e restringir a desnervação simpática a apenas um lado do corpo. a dose do anestésico local e o tempo que o paciente permanece em decúbito lateral para a realização da raquianestesia unilateral são desconhecidos. O presente estudo prospectivo investiga a incidência de raquianestesia unilateral utilizando bupivacaína a 0,15 por cento preparada a partir de 1,5 ml de solução isobárica de bupivacaína adicionada de 25 µg fentanil, injetada através de agulha 27G tipo Quincke no paciente em decúbito lateral, com membro a ser operado voltado para cima. Método - Raquianestesia com 0,15 por cento de bupivacaína mais fentanil foi realizada através da agulha 27G Quincke em 22 pacientes estado físico ASA I e II submetidos à cirurgias ortopédicas. A punção subaracnóidea foi realizada com o paciente previamente colocado com o lado a ser operado voltado para cima e foram retirados de 3 a 5 ml de LCR e injetados 5 ml da solução hipobárica na velocidade de 1 ml.15sðû. Bloqueios sensitivo e motor (picada de agulha e escala de 0 a 3) foram comparados entre os lados a ser operado e o contralateral. Resultados - Os bloqueios motor e sensitivo entre o lado operado e o contralateral foram significativamente diferentes em todos os tempos em ambos os grupos. Raquianestesia unilateral foi obtida em 71 por cento dos pacientes. Estabilidade hemodinâmica foi observada em todos os pacientes. Nenhum paciente desenvolveu cefaléia pós-raquianestesia. Conclusões - A bupivacaína hipobárica a 0,15 por cento (7,5 mg) associada ao fentanil proporciona um predominante bloqueio unilateral. Vinte minutos são suficientes para a instalação do bloqueio. As principais vantagens da raquianestesia unilateral são a estabilidade hemodinâmica, a satisfação do paciente e a ausência de cefaléia pós-punção


Subject(s)
Humans , Male , Female , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine/administration & dosage , Bupivacaine/pharmacokinetics , Fentanyl , Hemodynamics , Posture , Spinal Nerve Roots , Orthopedics
13.
Rev. bras. anestesiol ; 52(4): 402-409, ago. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-316899

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - Em crianças, a raquianestesia produz profunda analgesia e, quando combinada com anestesia geral, reduz a necessidade dos agentes anestésicos e opióides. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar as características clínicas da raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento racêmica em 40 crianças, com idades entre 6 e 12 anos. Método - Participaram do estudo prospectivo 40 crianças com idades entre 6 e 12 anos, submetidas à raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento isobárica, na dose de 0,5 mg.kgðû. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, duraçäo dos efeitos, dispersäo cranial da analgesia, alterações cardiovasculares, cefaléia, sintomas neurológicos transitórios. Resultados - O tempo de latência foi de 2,60 ñ 1,28 minutos. A duraçäo da analgesia foi de 4,51 ñ 0,89 h. O tempo para a deambulaçäo foi de 4,04 ñ 0,83 h. O tempo de permanência na SRPA foi de 44,39 ñ 43,13 minutos. A duraçäo do bloqueio motor foi de 2,50 ñ 0,83 h. O nível sensitivo do bloqueio variou entre T9 e T4 (Moda=T6). O início do bloqueio motor foi menor que três minutos em todas as crianças. Logo no início da cirurgia, todos os pacientes apresentaram bloqueio motor grau 3 (escala modificada de Bromage). Setenta porcento dos pacientes apresentaram bloqueio motor graus 3 ou 2 no final de cirurgia. Näo foi observada dessaturaçäo ou hipotensäo arterial. Bradicardia foi observada em dois pacientes. Ocorreu uma falha. Cefaléia e SNT näo foram observadas. Conclusões - Nas condições deste estudo a bupivacaína a 0,5 porcento isobárica produziu anestesia segura em pacientes de 6 a 12 anos em regime ambutalorial, com alto índice de sucesso, bloqueio motor de duraçäo intermediária e baixa incidência de efeitos colaterais. Os resultados mostraram que a raquianestesia é segura e facilmente realizável em crianças de 6 a 12 anos em regime ambulatorial


Subject(s)
Humans , Child , Ambulatory Surgical Procedures , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine/administration & dosage , Child , Dose-Response Relationship, Drug , Pediatrics
14.
Rev. bras. anestesiol ; 52(3): 286-293, jun. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-316857

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - A bupivacaína comercialmente utilizada apresentaðse como mistura racêmica RS(ñ)bupivacaína. Embora o enantiômetro levógiro S(ð), levobupivacaína, seja menos tóxico para o sistema nervoso central e cardiovascular do que a R(+) bupivacaína, sua relativa eficácia ainda näo foi determinada na raquianestesia em crianças. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar a mistura enantiomérica de bupivacaína S75ðR25 em 40 crianças, com idades entre 1 e 5 anos. Método - Participaram do estudo prospectivo 40 crianças com idades entre 1 e 5 anos, submetidas à raquianestesia com mistura enantiomérica de bupivacaína (S75ðS25) a 0,5 por cento isobárica na dose de 0,5 mg.kgðû. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, duraçäo dos efeitos, dispersäo cefálica da analgesia, alterações cardiovasculares, cefaléia e sintomas neurológicos transitórios. Resultados - O tempo de latência foi de 2,29 ñ 0,64 min. A duraçäo da analgesia foi de 4,13 ñ 0,89 h. O tempo de deambulaçäo foi de 3,50 ñ 0,81 h. O tempo de permanência na SRPA foi de 43,80 ñ 31,34 min. A duraçäo do bloqueio motor foi de 1,89 ñ 0,78 h. O nível sensitivo de bloqueio variou entre T9 e T4 (Moda=T6). O início do bloqueio motor foi menor que dois minutos em todas as crianças. Todos apresentaram bloqueio motor grau 3 (escala modificada de Bromage) no início da cirurgia. Mais de 55 por cento dos pacientes apresentaram bloqueio motor 1 ou ausência de bloqueio no final da cirurgia. Näo foi observada dessaturaçäo ou hipotensäo arterial. Bradicardia foi observada em um paciente. Ocorreram duas falhas. Cefaléia e SNT näo foram observados. Conclusões - A mistura enantiomérica da bupivacaína (S75-R25) a 0,5 por cento isobárica produz uma anestesia segura em pacientes de 1 a 5 anos em regime ambulatorial, com alto índice de sucesso, bloqueio motor de curta duraçäo de açäo, relativa baixa incidência de efeitos colaterais e a um custo menor. Cefaléia pósðpunçäo parece ser rara em pacientes abaixo de 5 anos quando se utilizam agulhas de fino calibre. Nossos resultados mostraram que a raquianestesia é segura e facilmente realizável em crianças de 1 a 5 anos em regime ambulatorial


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Ambulatory Surgical Procedures , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthesia Recovery Period , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine/administration & dosage , Headache , Nerve Block , Pediatrics , Reaction Time
15.
Rev. bras. anestesiol ; 52(3): 316-325, jun. 2002. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-316860

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - Diversas questões envolvem os estudos, as análises e o tamanho da amostra para que sejam demonstrados os benefícios da anestesia regional. Análise de dados geralmente custa menos e requer menos tempo quando comparado com amplo estudo aleatório controlado. Esta análise retrospectiva compara a raquianestesia contínua, o bloqueio combinado raquiðperidural e a raquianestesia simples para cirurgias de quadril em pacientes idosos durante quatro anos, para determinar as possíveis vantagens e desvantagens das três técnicas. Métodos - Foram avaliados 300 prontuários sendo que: 100 pacientes receberam raquianestesia simples (Grupo 1), 100 receberam bloqueio combinado raquiðperidural (Grupo 2) e 100 receberam raquianestesia contínua (Grupo 3) nos últimos quatro anos. Todos os bloqueios foram realizados em decúbito lateral esquerdo. Foram avaliados: sucesso de punçäo, nível da analgesia, bloqueio motor de membros inferiores, qualidade da anestesia, necessidade de complementaçäo, incidência de falhas, parestesias, cefaléia pósðpunçäo, alterações cardiovasculares, confusäo mental e delírio, transfusäo sangüínea e mortalidade. Resultados ð Näo existiu diferença significativa entre os grupos em relaçäo a idade, peso e sexo. Os pacientes do grupo 2 foram menores do que os do grupo 1 e 3. As doses utilizadas foram de 15,30 mg de bupivacaína no grupo 1; 23,68 mg no grupo 2 e 10,10 mg no grupo 3. Näo foi encontrada diferença significativa (p < 0,01) entre os grupos, sendo menor com a raquianestesia contínua e maior com o BCRP. Existiu uma diferença significativa (p < 0,01) na dispersäo cefálica entre os grupos 1 e 2, 1 e 3, sendo menor com a raquianestesia contínua e maior com o BCRP. Todos os pacientes apresentaram bloqueio motor completo. Näo existiu diferença significativa em relaçäo a hipotençäo arterial, bradicardia, parestesia e necessidade de sangue. Dezenove pacientes apresentaram confusäo mental no pósðoperatório, sem diferença entre as técnicas utilizadas. Näo há diferença significativa na incidência de óbitos na primeira semana e no primeiro mês de pósðoperatório. Conclusões- Os estudos retrospectivos geralmente custam pouco e necessitam de menor tempo quando comparado com estudos controlados. Este estudo retrospectivo mostra que as técnicas de anestesia regional cursam com um baixa incidência de mortalidade no primeiro mês e baixa incidência de complicações


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Analysis of Variance , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, Spinal , Arthroplasty, Replacement, Hip , Fracture Fixation, Internal , Geriatrics , Retrospective Studies
16.
Rev. bras. anestesiol ; 51(5): 369-376, set.-out. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-306845

ABSTRACT

Justificativa e Objetivos: A bupivacaína comerciamente utilizada se apresenta como mistura racêmica RS(ñ) bupivacaína. Embora o enantiômero levógiro S(-), levobupivacaína, seja menos tóxico para o sistema nervoso central e cardiovascular do que a R(+) bupivacaína, sua relativa eficácia ainda näo foi determinada na raquianestesia. O objetivo deste estudo foi comparar a mistura enantiomérica de bupivacaína (com 75 por centi de S(-)bupivacaína e 15 por cento de R(+) bupivacaína) - bupiS75-R25 - com bupivacaína racêmica, na mesma dose e concentraçäo, para raquianestesia em cirurgias ortopédicas de membros inferiores. Método - Participaram do estudo 120 pacientes com idades entre 16 e 94, estado fisíco ASA I e II, programados para cirurgias ortopédicas de membros inferiores, sob raquianestesia. Os pacientes foram aleatoriamente separados em dois grupos de 60 pacientes foram aleatoriamente separados em dois grupos de 60 pacientes: Grupo S75-R25, que recebeu 3 ml (15 mg) de soluçäo a 0,5 por isobária, que continha mistura de 75 por cento de S(-) bupivacaína de 25 por cento de R(+) bupivacaína e Grupo S50-R50, que recebeu também 3 ml (15 mg) de bupivacaína racêmica 0,5 por cento isobárica. Foram avaliados e comparados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, duraçäo dos efeitos, dispersäo cefáleia da analgesia, alteraçöes cardiovasculares e sintomas neurológicos transitórios. Resultados - Ambas as soluçöes de bupivacaína produziram efeitos comparáveis quando administrados na raquianestesia. Näo foi observada diferença no nível superior da analgesia. O bloqueio motor apresentou tempo menor de instalaçäo com a bupivacaína racêmica (S50-R50). Näo foi observado bloqueio motor completo em todos os pacientes. A incidência de hipotençäo arterial foi a mesma com ambas as soluçöes. Näo ocorreram sintomas neurológicos transitórios


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anesthesia, Spinal , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Bupivacaine/administration & dosage , Dose-Response Relationship, Drug , Orthopedics
17.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 235-43, maio-jun. 2001. ilus
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-284530

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - O bloqueio do plexo braquial é a técnica preferida pelos anestesiologistas para as cirurgias nos membros superiores. Embora o acesso infraclavicular seja menos utilizado, ele pode oferecer algumas vantagens. O objetivo deste estudo prospectivo é mostrar os resultados observados em 50 pacientes submetidos a bloqueio do plexo braquial pela via infraclavicular, usando estimulador de nervo periférico e abordagem ânterro-posterior. Método - Cinqüenta pacientes, com idades entre 17 e 87 anos, estado físico ASA I e II, escalados para cirurgias ortopédicas da extremidade superior foram anestesiados com bloqueio do plexo braquial pela via infraclavicular. Todos os bloqueios foram realizados com estimulador de nervo periférico, a partir de 1mA. Quando se obtinha uma adequada contração muscular na mão, no antebraço ou músculos do braço, a amperagem era diminuída até desaparecimento da resposta. Se a resposta desaparecesse com estímulo supeior a 0,6mA, a agulha poderia ser movimentada a procura de melhor resposta. Se a resposta não desaparecesse com estímulo menor que 0,5mA, injetavam-se 50 ml de lidocaína a 1,6 por cento com epinefrina 1:200.000. Foram avaliados o tempo de latência, duração da cirurgia, tolerância ao uso de torniquete, duração dos bloqueios sensitivo e motor, complicações e efeitos adversos. Resultados - O bloqueio foi efetivo em 94 por cento dos pacientes, o tempo médio da latência foi de 8,78 min, a duração média da cirurgia foi de 65,52 min e a tolerância ao torniquete foi observada em todos os paciente. A média de duração do bloqueio sensitivo foi de 195,56 min e do bloqueio motor de 198,86 min. Ocorreu uma punção vascular. Não foram observados sinais e sintomas clínicos de toxicidade do anestésico local ou do vasoconstritor. Nenhum paciente apresentou efeitos adversos do bloqueio. Conclusões - O bloqueio infraclavicular do plexo braquial proporciona uma anestesia efetiva para cirurgias dos membros superiores. Acreditamos que a técnica utilizando o estimulador de nervos periféricos proporciona um alto índice de sucesso e demonstrou ser segura. Não foi observado nenhum caso de pneumotórax ou qualquer outro tipo de complicação. A solução do anestésico utilizada porporcionou uma anestesia adequada e segura


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Anesthetics, Local/administration & dosage , Brachial Plexus , Electric Stimulation , Lidocaine/administration & dosage , Nerve Block , Axilla , Clavicle , Forelimb/surgery
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